Queda da taxa Selic obriga bancos a cortar taxa de administração.
Após reunião do Copom, o Banco Central do Brasil anunciou a segunda queda consecutiva da Taxa Selic. O valor de 5,5% é o menor na história, portanto sinaliza o processo de recuperação da economia brasileira.
No entanto a redução da Selic para 5,5% ao ano está obrigando os bancos de varejo a recuarem reduzindo as taxas de administração em fundos de investimentos de renda fixa. O objetivo é reajustar a remuneração dos investidores ao atual cenário econômico, em que a taxa básica de juros está no menor patamar histórico.
Por exemplo o Banco do Brasil, que na última quinta-feira, 26, anunciou cortes nas taxas de três fundos, que passaram a 3% ao ano. Explicando melhor uma taxa de administração mais alta só compensa em caso de investimentos com maior grau de risco. Como se trata de uma aplicação menos conservadora, o gestor teria mais alternativas de direcionamento do dinheiro, o que aumentaria a chance de uma boa rentabilidade. Os cortes podem afetar as receitas do BB em cerca de R$ 730 milhões ao ano afirma especialistas.
Ainda há, porém, fundos de renda fixa no mercado com taxas de administração elevadas, chegando a 5% ao ano.
A perspectiva é que a Selic siga em baixa. Alguns analistas acreditam que a tendência é que a taxa básica de juros termine o ano em 4,5%. É um cenário em que o investidor precisará assumir riscos se quiser ver o dinheiro render mais.